A Escola é um lugar formado por manifestações das pessoas que ali convivem, na qual a todo o momento são expressos sentimentos de liberdade. Para um melhor convívio é preciso que o direito de ser diferente na escola seja cada vez mais aceito por todos. Pois é o lugar ideal para que nossas crianças interajam, adquirindo conhecimentos e ainda, a educação necessária para que no futuro tenham um comportamento respeitoso diante das diferenças pessoais, em vários aspectos: físico, emocional, social e intelectual, por exemplo.
Sabemos que a prática inclusiva
já é um desafio presente nas escolas, na qual a participação de todos os “atores”
escolares, principalmente o professor, tem o relevante papel de transmitir para
seus alunos conceitos de solidariedade, cooperação, conscientização, igualdade,
oportunidade e respeito, para que essas crianças, presentes em uma sociedade que
manifesta um comportamento seletivo e discriminativo, criem uma cultura social.
Mas para enfrentar esse desafio muitos professores precisam mudar sua postura pedagógica,
rompendo com as práticas tradicionais de ensino, na qual as classes eram vistas
como homogêneas, ou seja, todas as crianças perfeitas para o processo
ensino-aprendizado. É preciso que o docente aceite que seus alunos são sujeitos
únicos e trazem para o ambiente escolar um exclusivo modo de expressão.
Para que os alunos desenvolvam
um sentimento de inclusão é necessário que percebam seus amigos como pessoas distintas
em vários aspectos, para tal o professor precisa criar situações que favoreçam a
percepção dessas diferenças e que estas não sejam algo que iniba o convívio. Nesse
sentimento, vejam as possibilidades de aprendizagem do colega especial e não as
possíveis dificuldades que ele possa ter. A essas possibilidades é que o
professor precisa estar atento durante o processo de aprendizagem. Conversar
com especialistas e familiares, procurando adquirir os conhecimentos necessários
para saber em que ponto pode ajudar, utilizando métodos e procedimentos que
visem o desenvolvimento da criança.
Somente assim, educando as crianças sem discriminação, conseguiremos romper o preconceito de inclusão, construindo uma sociedade mais justa e igualitária, ou seja, mais humana para que no futuro tenham o direito de ser e estar em qualquer espaço social.