terça-feira, 27 de março de 2012

“As mudanças no mundo do trabalho e a educação: novos desafios para a gestão”

    
As gestões em diversas áreas estão passando por grandes desafios decorrentes das inúmeras mudanças econômicas, socio-culturais e políticas, tudo por uma postura capitalista, cujo modo dominante é a produção. Essas mudanças influenciam diretamente no mundo do trabalho, no qual a administração escolar não pode “fechar os olhos” para tais transformações. O principal desafio na área educacional é a mudança de perfil dos profissionais que nela atua, visto que, não mais se aceita uma escola com uma visão tradicional. Uma escola que coloca seus alunos em uma sala de aula, onde a disciplina deve ocorrer para que se consiga ministrar conteúdos fragmentados, com uma seqüência rígida, sendo aplicados exercícios repetitivos com respostas prontas. Como Paulo Freire se expressou: "Não a uma escola que emudece e me emudece". Tudo isso faz com que os alunos se afastem cada vez mais das escolas.
Atualmente nossas crianças estão cada vez mais cedo tendo contato com novas tecnologias, como: telefones celulares, microcomputadores, jogos eletrônicos, entre outros, mexendo assim com a imaginação, a capacidade de comunicar-se e a facilidade de se conseguir as informações desejáveis.
No entanto, a postura desejável dos educadores tem que ser atuante, caminhando lado a lado do seu aluno, percebendo as suas deficiências e necessidades, trabalhando a práxis e os atributos comportamentais da criança. Mas para que isso ocorra, é primordial que a gestão escolar realize um planejamento pedagógico participativo, envolvendo todos os atores escolares (professores, alunos, direção, comunidade), garantindo que todos se apropriem dos bens culturais daquela sociedade, sem perder o foco principal da escola que é o aprendizado do aluno.
Somente assim, conseguiremos preparar sujeitos com competências, não só intelectuais, mas habilidades e atitudes, principalmente a capacidade de agir, intervir, decidir e também, valores morais, éticos e sociais. Para que os futuconhecimentos necessários para as várias situações na área trabalhista, nem sempre previstas ou previsíveis.

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